quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Coisas...

Há coisas estranhas de acreditar ou de aceitar. Por exemplo o futebolista brasileiro Michel Bastos quando foi apresentado como reforço do Roma provocou polêmica quando elevou um cachecol contra o clube rival.


 O ASRoma já pediu desculpas e disse que o jogador agarrou no cachecol e não sabia que tinha aquilo escrito. Be, da fama pelo menos não se safa... Será que alguém faz uma coisa dessas sem ver? Custa a acreditar.
Mas entre acreditar ou não acabei por dar de caras com outra notícia espectacular. A notícia dá conta que o governo sul-africano quer retirar um pequeno coelho esculpido dentro da orelha da estátua gigante de Nelson Mandela, inaugurada em dezembro passado em Pretória, na África do Sul, segundo dizem para «restaurar a integridade da escultura o mais rápido possível».

 
O coelho nem correu para a orelha para se esconder. Afinal, André Prinsloo e Ruhan Janse van Vuuren, os artistas responsáveis pela estátua colocaram o coelho, que representa a pressa com que fizeraa estátua, em jeito de assintura porque o governo proibiu que assinassem a obra que é feita de bronze, tem nove metros de altura e foi inaugurada a 16 de dezembro na sede da presidência sul-africana, um dia depois de Madiba ter sido enterrado. Imaginem se todos tivessemos a possibilidade de retirar a quantidade de coelhos com que nos cruzamos todos os dias e nos deixam assim mesmo, feito estátuas. Por falar em Mandela, vale reproduzir a notícia da demissão dos dois funcionários do ANC, que contrataram o falso intérprete de linguagem gestual para as cerimónias fúnebres de Nelson Mandela, depois de saberem que o intérprete, o tal de Thamsanqa Jantjie, era um impostor e que afinal apenas gesticulava de maneira  aleatória.
 

 Se por um tradutor os dois despediram-se, imagino se tivessem contratado alguém para fazer centralidades sem água ou luz... Essa sim seria uma moda que deveria de pegar.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

O primeiro de 2014



Escrevo quando já chegamos ao 20º dia do novo ano. Tarde? Nem por isso. Ando mesmo em baixo. Quando me vejo o espelho nem me reconheço. Um mau estar e cada vez mais um estar mal. Não apetece fazer nada, nem trabalhar e quando apetece algo, logo apetece ficar mais tempo sem fazer nada. Enfim...
Entretanto lá se foi o que passou e dele retenho poucas coisas felizes.
Primeiro o nascimento da minha filha, depois o regresso da cara metade e depois a passagem de classe das outras minhas filhas.
O ano que passou levou Mandela para o descanso mas trouxe o Snowden para tira o sossego de muito boa(?) gente incluindo o Obama, o tal que ganhou um Nobel, que afinal ouve as conversas dos outros. Esse mesmo Obama que, no funeral do Madiba, surpreendeu o mundo todo com uma atitude de homem maduro ao cumprimentar com um aperto de mão o presidente cubano Raúl Castro e no mesmo dia e local numa atitude de criança imatura extrema, meteu-se "em fotos" ao lado de outras "crianças" que comandam outros governos.
Mas Mandela por ser como era facilitava isso e deixava transbordar simplicidade ao ponto de Zuma ter sido vaiado na mesma cerimónia que entretanto tinha um tradutor gestual que afinal fazia tudo menos a tal de tradução.
Depois disso lá chegou o Natal. Sozinho em casa, literalmente, numa tristeza tal que nem o Pai Natal se achou encorajado de passar lá por casa. A solução foi mesmo ligar o DVD e ver a novela O Bem Amado (de uma box com a novela completa) que tinha acabado de me oferecer.
Depois disso estacionei em casa visitado por "um por campo de paludismo" que entretanto ainda não se foi e que esteve comigo também na passagem de ano. Até a energia da EDEL saiu lá de casa no dia 31 de tarde e regressou dia 1 à noitinha.
De lá para cá é a mesma pasmaceira numa terra quente como esta Luanda sabe ser e procurar viver sobrevivendo à ausência das mulheres da minha vida e aguardando para que chegue Fevereiro e aí sim correr para o abraço e dividir todo este mimo contido.
De resto é assim mesmo a vida. Altos e baixos embora os altos as vezes cheguem a ter a altura do baixos.
Sejamos todos bem-vindos a este novo ano que espero ter mais intervenção por aqui.

Um abraço a todos...