terça-feira, 21 de janeiro de 2014

O primeiro de 2014



Escrevo quando já chegamos ao 20º dia do novo ano. Tarde? Nem por isso. Ando mesmo em baixo. Quando me vejo o espelho nem me reconheço. Um mau estar e cada vez mais um estar mal. Não apetece fazer nada, nem trabalhar e quando apetece algo, logo apetece ficar mais tempo sem fazer nada. Enfim...
Entretanto lá se foi o que passou e dele retenho poucas coisas felizes.
Primeiro o nascimento da minha filha, depois o regresso da cara metade e depois a passagem de classe das outras minhas filhas.
O ano que passou levou Mandela para o descanso mas trouxe o Snowden para tira o sossego de muito boa(?) gente incluindo o Obama, o tal que ganhou um Nobel, que afinal ouve as conversas dos outros. Esse mesmo Obama que, no funeral do Madiba, surpreendeu o mundo todo com uma atitude de homem maduro ao cumprimentar com um aperto de mão o presidente cubano Raúl Castro e no mesmo dia e local numa atitude de criança imatura extrema, meteu-se "em fotos" ao lado de outras "crianças" que comandam outros governos.
Mas Mandela por ser como era facilitava isso e deixava transbordar simplicidade ao ponto de Zuma ter sido vaiado na mesma cerimónia que entretanto tinha um tradutor gestual que afinal fazia tudo menos a tal de tradução.
Depois disso lá chegou o Natal. Sozinho em casa, literalmente, numa tristeza tal que nem o Pai Natal se achou encorajado de passar lá por casa. A solução foi mesmo ligar o DVD e ver a novela O Bem Amado (de uma box com a novela completa) que tinha acabado de me oferecer.
Depois disso estacionei em casa visitado por "um por campo de paludismo" que entretanto ainda não se foi e que esteve comigo também na passagem de ano. Até a energia da EDEL saiu lá de casa no dia 31 de tarde e regressou dia 1 à noitinha.
De lá para cá é a mesma pasmaceira numa terra quente como esta Luanda sabe ser e procurar viver sobrevivendo à ausência das mulheres da minha vida e aguardando para que chegue Fevereiro e aí sim correr para o abraço e dividir todo este mimo contido.
De resto é assim mesmo a vida. Altos e baixos embora os altos as vezes cheguem a ter a altura do baixos.
Sejamos todos bem-vindos a este novo ano que espero ter mais intervenção por aqui.

Um abraço a todos...

1 comentário:

  1. Li o texto todo e só me concentrei num detalhe: O regresso da cara metade... :) De certeza faz esquecer tudo que aconteceu.
    Feliz ano novo para si. E espero que as suas "mulheres" voltem logo.

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