quarta-feira, 27 de novembro de 2013

10 Vantagens de ser pobre

 

1º. É SIMPLES!
Não perdes o teu precioso tempo com grandes sonhos. Contentas-te com um sonho de padaria, barraca...

2º. É VALORIZADO!

Neste mundo de mulheres interesseiras oportunistas, só as sinceras e verdadeiras vão se interessar por ti.

3º. É SAUDÁVEL!

Tens uma vida de atleta: correr para alcançar o autocarro, lutar para conseguir um lugar para se sentar.

4º. É ANTI STRESSANTE!

Nenhum vendedor te liga ou persegue para te vender qualquer coisa.

5º. É ALIVIANTE!

Com a sua fama de Zé Ninguém, nenhum amigo te pede dinheiro emprestado e, dependendo do seu grau de pobreza, eles nem serão mais teus amigos.

6º. É EMOCIONANTE!

Nunca sabes se o dinheiro vai chegar até o final do mês e, assim, tem uma rotina muito menos previsível!

7º. É INVEJÁVEL!

Enquanto os seus vizinhos viajam, apanham trânsito no feriado e sofrem com as praias lotadas, tu descansas na comodidade da tua barraca.

8º. É ÚTIL!

Tens de trabalhar aos domingos para fazer horas extras e, assim, não precisas assistir os programas da tv que são campeões de audiência em chatices.

9º. É SEGURO!

Não precisas levar a carteira para todos lugares que fores, pois ela está sempre vazia. Assim, afugentas os assaltantes.

10º. É GRATIFICANTE!

Sem dinheiro para acessar a internet, nunca vais ler textos tão inúteis como este, que seus amigos chatos insistem em lhe enviar.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

COMI da

Convite para jantar até que já e estou lá.
Vejo a imensidão da mesa e me vejo abandoná-la de manhã com o sol repousadamente quente dentro da minha viatura.
Só a comida faz passar lá a noite?
Sim... estava muito bem cozinhada... bons molhos, talheres excelentes, os guardanapos também eram lindos.
A carne era fresca, suculenta, e alguns bifes carnudos. A bebida, sorvida em lentos e repousados goles era agridoce contrastando com o tempero docemente picante.
Sim Senhor – ouvi como se de um eco se tratasse. Até fiquei com inveja – acrescentou…
Mas eu não. Não fiquei com inveja...
Abracei, com mais força o pecado da gula.
Quanto mais comia, e devagar, mais era comida posta na minha boca que depois absorvia com afinado palato e me postava em posição de novamente ser servido...
A carne, umas vezes no espeto, deslizava nele quente para depois se colocar no prato branco seda e fazer com que fosse eu a ir até ele e delicadamente cravar os dentes na suculenta posta e saborear o tempero natural.
A voz, olhando com vontade de estar sem poder ser, acabou por se render e me fez dela escutar: Ok, foi uma festa um deslumbre apetitoso… Já percebi....

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Lembrar na solidão

Estar sentado com o pensamento a "voar" faz chegar a vários pensamentos e lembranças. Um desses pensamentos levou-me a lembrar Roberta Miranda e apenas numa das suas vastas e graciosas letras como uma que, no momento me ocorre pelo que vivo e que, mesmo no início da música diz "a solidao maltrata".... Fui a estante dos discos e retirei da caixa e meti-me a ouvir e de facto a solidão seja ela qual for e de que motivo for maltrata sim... E muito... Maltrata pela ausência, pela distância e principalmente pelas palavras que pretendemos dividir e sermos obrigados a conversar alto... no silêncio... E essa conversa deixa sempre um amargo pela falta de resposta, do contraditório e claro do abraço e em decorrência do mimo, do carinho e do bem-estar juntos unidos dois num só. Falar assim pode ser assim até quando? Nem eu mesmo sei porque pergunto e o silêncio não me dá resposta nenhuma e me deixa assim, sozinho, carente, calado para fora e conversando em silêncio para dentro na certeza apenas e única de que afinal e sempre... A solidão maltrata...