Convite para jantar até que já e estou lá.
Vejo a imensidão da mesa e me vejo abandoná-la de manhã com o sol repousadamente quente dentro da minha viatura.
Só a comida faz passar lá a noite?
Sim... estava muito bem cozinhada... bons molhos, talheres excelentes, os guardanapos também eram lindos.
A carne era fresca, suculenta, e alguns bifes carnudos. A bebida, sorvida em lentos e repousados goles era agridoce contrastando com o tempero docemente picante.
Sim Senhor – ouvi como se de um eco se tratasse. Até fiquei com inveja – acrescentou…
Mas eu não. Não fiquei com inveja...
Abracei, com mais força o pecado da gula.
Quanto mais comia, e devagar, mais era comida posta na minha boca que depois absorvia com afinado palato e me postava em posição de novamente ser servido...
A carne, umas vezes no espeto, deslizava nele quente para depois se colocar no prato branco seda e fazer com que fosse eu a ir até ele e delicadamente cravar os dentes na suculenta posta e saborear o tempero natural.
A voz, olhando com vontade de estar sem poder ser, acabou por se render e me fez dela escutar:
Ok, foi uma festa um deslumbre apetitoso… Já percebi....
senti pena da voz que ecoou de inveja rsrsr
ResponderEliminarive que ler duas vezes pra entender que piteu é esse de comer toda noite
ResponderEliminarboas entradas meu puto Nánás.
"A voz, olhando com vontade de estar sem poder ser, acabou por se render e me fez dela escutar: Ok, foi uma festa um deslumbre apetitoso… Já percebi...."
ResponderEliminarCrónica apetitosa... Um beijo grande, Edson!