sábado, 25 de maio de 2013

Dia de África (de novo)



 

O dia 25 de Maio foi consagrado pela Organização de Unidade Africana, hoje União Africana, como o dia de África. Uma data para ajudar na reflexão aos pensamentos de Nkrumah, de Amílcar Cabral, de Agostinho Neto e pela sua necessidade de União e de força ao pensamento de Kadafi.
Continente de contrastes, de espantos e de muitos outros tantos e entretantos, África continua de pé apesar dos pesares.
Berço da humanidade, como muitos o tratam, devastado na época dos descobrimentos para enriquecer outras paragens, tem a capacidade e a infelicidade que , até hoje, estar onde foi descobertam, ou melhor seria… encontrada.
De lá para cá, não mudou muito. Se antes levavam a força, à força, hoje por hoje levam as riquezas que brotam do solo bastando para isso ter conivência do africano no mesmo modus opeandi  definido por Agostinho Neto quando se referiu a àfrica como “um continente onde os abutres vêm debicar...". Correctíssimo (e actual) meu caríssimo e amado poeta.
Ainda que alguns, poucos, continuem a tentar melhorar o continente, somos,a maioria, varridos pelo sistema e pela formatação eterna da corrupção e de muitos "paitrocínios" sejam de mutinacionais ou mesmo de igrejas.
Ainda assim, parabéns a esta África que com a Somália se defende, com a Líbia se mantém ou com a Guiné Bissau se sobrevive. Esta mesma África que milénios depois, viu os tatranetos de Cleópatra começar com internet a retirada do ditador Mubarak. Da margens do Nilo evaporaram-se gotas de água límpida que caiu sobre os céus da Tunísia e depois da Líbia e dessa água se limparam as ruas, as cidades e os governos. Hoje, volvidos meses de tais lavagens todos eles estão iguais ou piores do que estavam. Será que era ÁguaLusa ou Pura?
As democracias africanas, apesar de continente berço, precisam ainda de outras “democracias” para se erguer. Essas ditas democracias aparecem no apoio pela virtude e até pela transarência só que vindas de sistemas sempre obscuros na sua forma de agir. Toda essa ajuda pela democracia faz lembrar o Afganistão, o Iraque e claro os resultados no 11 de Setembro, na Maratona de Boston e mais recentemente em plena luz do dia numa rua de Londres.
Até que ponto estamos a ser assim tão ajudados? Até que ponto precisamos assim tanto de ser ajudados?
A esta Africa que vive porque sobrevive de milho (impróprio paa o consumo humeno) doado, de finanças de financeiros abatados, de conselhos de paz de quem fabrica e vende armas, de workshops sobre com mehorar a saúde palestradas por fabricantes e comerciantes natos de medicamentos, falsos ou fora de prazo, desejo muita felicidade muitos parabéns  acima de tudo muita força de vontade e coragem porque com certeza muita coisa ainda virá.
Bem haja África.

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