segunda-feira, 10 de junho de 2013

Dos Santos na SIC




Também vi na passada quinta-feira, com atenção, a entrevista de José Eduardo dos Santos concedida a SIC. Notei na imagem do PR algum a vontade, com alguns sorrisos de vez em quando (uns  ate desnecessários ou em momentos mais sérios). Notei "falta de habito" do PR para entrevistas, afinal está foi cada 22 anos depois da ultima grande entrevista.
Naturalmente achei muito bom o resultado final. A sua frente, dos Santos tinha um jornalista tarimbado, Henrique Cymerman, correspondente SIC no Israel mas que tem feito ao longo de muitos anos entrevistas a imensos chefes de estado, dos mais variados estilos e formas de governação.
Claro que devo dizer que para a SIC, que nos últimos anos tem feito muito para denegrir a imagem de JES não deve ter sido muito bom terem um presidente lúcido, aberto e comunicativo. Claro que a estação lusa vai conceder espaços agora aos comentaristas "especializados" em questões angolanas e muito "democratas" e "verdadeiros cidadão" que são Rafael Marques e Agualusa.
Numa altura em que JES demoraria uns segundos para dizer que estadista actual indicava com prestigio, a qual Dos Santos dizer que nos dias de hoje ser difícil tal escolha, a jornalista conseguiu sugerir ser esse momento um momento mau da entrevista. Acha ela que iria apontar Cavaco Silva? Um dos comentaristas chegou a dizer que  "devia de ter dito Nelson Mandela". Relevei porque o entrevistado era JES e não esse senhor.
Ainda assim foi bom ver Dos Santos com saúde e com segurança dizer que os que fazem manifestações não passam de 300. Uma vez mais o presidente aqui a ser pela democracia aumentando umas varias dezenas ao numero real e aqui se calhar a brincar co uma das parvoíces postas a circular na net em que JES aparece como Leónidas do filme 300..
Entre muitas perguntas e respostas foi bom vindo dele, e espero que as pessoas tenham entendido, que a China aqui nao tem investimentos. Está a prestar serviços. Aos portugueses mariosoaristas JES mostrou que em nada nos incomoda a presença estrangeira, nem mesmo jovem, e que se for formas e vier mesmo ganhar dinheiro mas ajudar o pais, e bem-vinda.
Fiquei espantado com a reação de alguns angolanos na diáspora muito chateados porque o presidente "chama pelos estrangeiros qando há angolanos formados a trabalhar no país dos outros". Francamente... Muitos desses angolanos formados, uns com dinheiro do estado e outros à custa de asilos forjados e com textos e críticas ao governo, não devem estar a espera que se lhes chame. Meus senhores, se estão formados é só regressarem porque não precisam de ser chamados. Ainda há os que mesmo falando mal (não criticar... falar mal mesmo...) do Governo de Angola e de JES ainda se acham no direito deste Governo pagar as despesas das mercadorias que têm, porque afinal estão fora há muitos anos. Francamente...
Muitos queriam que ele falasse o que não disse... Ou será que queriam que ele falasse o que queriam ouvir? O dinheiro dele, a fortuna dele, a da filha, etc.. Porquê? Iria valer de quê? Um tal de Daniel Oliveira que escreve para o Expresso de Portugal e faz parte do programa Eixo do Mal, mesmo com aquela carinha de papagaio acha que está no direito de questionar o presidente de Angola quando na terrinha há muitos e maiores problemas. Ele assina um texto com o título "A entrevista de JES que não ouvi". Meu caro.. Não ouviu porque não foi você a fazer a entrevista. Como diria a Nany "fiquem lá mazé bem dispostos..."
A fechar e em excelência para responder a questão de como quer ser recordado nos livros de história, uma resposta simples, directa, franca e de estadista: "um bom patriota".
Há dúvidas? 

2 comentários:

  1. Não sei quem é mais ridículo porque não se identifica. Se o JES, eu que assino ou a porcaria da amostra de besta q escreve isso sem se identificar. Aproveite, e quando chegar a gente, cresça e desapareça...

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